domingo, 6 de novembro de 2011

Folhetim

# 3 Capítulo

                Sofia, ao entrar na sala da diretora, não encontrou ninguém. Como menina educada, pediu licença e em seguida sentou na poltrona tão temida por todos os alunos. Começou a pensar no ocorrido e fica distraída, sonhando acordada.
                Em instantes, Dona Lúcia entra com uma caneca violeta com café preto bem quentinho e sentou na sua poltrona de couro e ficou olhando em silêncio para Sofia.
                - Bom dia! – diz Lúcia, toda contente, mas nada de resposta. – Bom dia! – segunda vez, no mesmo ritmo.
                - BOM DIA! – exclama com tom de voz um pouco brava.
                Com um susto, Sofia volta ao seu planeta de origem. Toda envergonhada e com um sorrisinho sem graça no rosto, corresponde ao comprimento. 
                - Bom dia, Dona Lúcia! Desculpa pelo ocorrido.
                - Que nada! Aconteceu alguma coisa?
                - Não.
                - Sim... Mas vamos direto ao assunto. Chamei-te até aqui, não para xingar, nada disso, mas sim para pedir um favor.
                - Um favor, meu? – Diz Sofia, sem entender nada. – Em que posso ser útil?
                - Em muita coisa. Suas notas são excelentes em todas as matérias, seu comportamento também, sem contar às vezes  que fica sonhando acordada. A senhora é uma menina de ouro. Mas o fato é: quero que você dê um auxílio ao Marcelo.
                - Auxílio ao Marcelo? Como consigo entender o que a senhora quer dizer?
                - O seu colega Marcelo está com um probleminha de notas. E a senhora que não tem problemas com notas e sonha ser professora, poderia auxiliá-lo, dar um reforço, relembrar a matéria, ensinar de um modo mais simples; como quiser, o ponto principal é ajudá-lo. Aceita?
                “Como ela sabe que eu quero ser professora? Ajudar o idiota e vazio do Marcelo? Dar auxílio? Aquela esbarrada... Porque eu? Eu?” Questões começavam a atormentar a cabeça de Sofia, e uma ansiedade nunca sentida começava a escorrer por sua testa; era muita informação na sua cabeça.
                Com estalos de dedos, Dona Lúcia chamava Sofia de sua transe de dúvidas.
                - Oi... Aceita? Posso contar com você? – disse Lúcia com um olhar hipnotizante.
                Sofia olhou nos olhos de sua diretora, pensou em tudo que acabara de ocorrer. Seu coração disparou e sem hesitar respondeu:
                - Sim. Vamos ver como isso irá acabar.
                - Legal. Então vai funcionar assim... – explicava Dona Lúcia radiante diante da escolha de Sofia.
             “Meu Deus, onde fui me meter, como pude aceitar, justo ele”, pensava enquanto ouvia a explicação.
                - Então fica assim. Ele já sabe de tudo também, é só procurá-lo e combinar os detalhes. Ah! Só lembrando, mantenha-me informada de tudo, mas tudo mesmo! – terminara de contar os últimos detalhes.
                - Sim, pode deixar, contarei.
                - Conto com você?
                Com uma feição de dúvida:
                - Sim, pode contar. 
              Sofia deixou a sala pensativa, e no mesmo momento, toca o sinal para a segunda aula; Thais vem ao seu encontro toda preocupada e curiosa para saber o que tinha acontecido.
                - O que aconteceu?
                - Agora não. No intervalo.

Nota do autor: “Olá leitor! Tudo bem? Espero que sim.
Venho por meio desta pedir desculpas pelo atraso dos capítulos. Vida de estudante não é fácil, é muito corrida, e, o tempo não espera. Ainda fui inventar de participar das Olimpíadas de História; o tempo ficou mais escasso ainda! Mas passou, ufa! Agora voltará a rotina normal, sem atrasos ou desculpas, PIS o meu amor pela história escrita é eterno.
                Também a nossa história passará a ter um título: “Clichê”. Por que esse título? Durante os capítulos a resposta a essa questão será dada, garanto.
        Obrigado pelo carinho, força e cooperação. E não perca os próximos capítulos! Ah! Não se esqueça de comentar, criticar, expressar a opinião de vocês, pois todo esse esforço é por vocês. Obrigado."
                                                                                                              Atenciosamente,
                                                                                                                             D. S. Carvalho

domingo, 7 de agosto de 2011

Folhetim

Olá, cerejas! 
Tudo bem? Aqui é a Biah Morais e temos mais um capítulo da nossa "novelinha"! Demorou, mas ela está aqui! Do nosso querido autor Daniel de Carvalho. 


#Capítulo 2 


Sofia aproximava-se rapidamente de sua escola em sua bicicleta. Ao chegar, Zito, o inspetor de alunos responsável de colocar as crianças para dentro, avisou que a Diretora estava a sua espera, enquanto guardava sua bike.
-"Meu Deus!" - exclamou sofia, assustada.- Eu prometo, eu juro que nunca mais vou chegar atrasada, juro! 
- Calma, minha filha, não fica nervosa, não. - disse Zito, sempre ajudando os alunos. Parece que ela só quer conversar com você.
- Será? Quase todo dia eu me atraso - confessou Sofia.
- Calma, vai lá. Eu garanto.
Abaixou a cabeça e começou a andar em direção a sala da Diretora, pensando em mil coisas, de seu atraso até nota baixa, visto que era difícil tirar alguma, mas entrou em desespero. No mesmo momento, Marcelo voltava da tal sala, pensando na proposta feita por Lúcia e na sua vida dali em diante, de como mudaria tudo, estudar com outra pessoa, a menina mais estranha de sua sala, quando uma grande esbarrada houve entre os dois, Sofia e Marcelo.
A trombada foi tão forte que a mochila de Sofia caiu no chão e Marcelo propôs ajudar a pegar. Seus olhos ficaram hipnotizados no rosto de Sofia, via que algo de sincero e ingênuo  arrebatava sua atenção, pois nunca tinha reparado isto em ninguém, era um sentimento novo. Quando deu por si, Sofia agradecia seu gesto e caminhava rumo a sala da diretora; ficou observando até ela entrar por completo na sala, toda sua atenção, por alguns minutos,  moveu-se só a ela. Estranho tratando de Marcelo, pois nunca reparara assim em uma garota.
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Enquanto caminhava, com passos longos e rápidos em direção a sala que a aguardava sua presença, Sofia fez um breve raciocínio de tudo que acabara de acontecer.- "Ele me ajudou? Ele? Assim calado?"- pensou alto. Balançou a cabeça, querendo esquecer tal gesto educado, entrando assim na salinha temida por todos. 


Próximo capítulo: Como Sofia reage a proposta feita? Aceita? E esse momento é esquecido? 




Espero que o nosso folhetim esteja agradando! Comente deixando sua opinião! =) 
Se você quiser relembrar ou ler pela primeira vez o primeiro capítulo é só clicar aqui http://cerejadosunday.blogspot.com/2011/06/novelinha.html


Beijos

domingo, 31 de julho de 2011

Thinking for...

Olá, cerejas! Aqui é a Biah Morais.
Hoje eu trago para vocês um poema muito bonito e muito conhecido de Luis Fernando Veríssimo.


Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando,
vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.


Eu acho que esse poema passa uma ideia muito legal, eu amo! 
Beijos, até a próxima!